Um blog sobre nada

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Uma palavrinha sobre política

Lembre-se: A maior luta na democracia não é para ganhar votos, mas sim pela conscientização.

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Olá pessoas! Fazia um bom tempo que eu não postava algo aqui, e depois de uma coisa tão boa como o show do Switchfoot, vou falar de algo que me incomodou nos últimos dias: política.

A primeira eleição que me lembro de ter acompanhado foi a de 1998. Lembro até da musiquinha da campanha do então presidente e candidato à reeleição Fernando Henrique Cardoso: "...reeleger Fernando Henrique presidente!". De lá pra cá foram 12 anos acompanhando (e rindo de) vários candidatos, mas em 7 pleitos eu nunca vi uma disputa tão sem graça como essa de 2010.

Esse marasmo começa por baixo. Aqui em Goiás, o atual governador, Alcides Rodrigues (PP), teoricamente apoiou Vanderlan Cardoso (PR), mas muito pouco se viu desse apoio (eu mesmo demorei semanas para descobrir esse segredo). Ao contrário do cenário nacional, no qual Lula apóia discaradamente sua cria política Dilma Rousseff.  Cria essa que, sem essa força, talvez não teria passado nem o Rui Costa Pimenta nas urnas (ou cruzado as portas da convenção nacional do PT).

Essa é uma eleição pra quem tem estômago forte! Digo isso não só pela beleza dos pleiteantes, mas também pelo fato de, dos quatro primeiros colocados no 1º turno, apenas Marina e Plínio mostraram, ainda que discretamente, suas idéias e ideais (ela sensatamente e ele, ... , do jeito dele). Dilma e Serra infelizmente são nossas opções para o segundo turno. Uma mulher sem histórico eleitoral algum, com vida política resumida em indicações de padrinhos (até mesmo para se candidatar); e um homem que, esse sim, tem história, mas pouco mostrou na campanha até aqui.

Concordo em gênero, número e grau com o comentarista político que disse ontem na TV Bandeirantes que essa eleição é a mais fraca desde a redemocratização. Os candidatos não debatem propostas e não exploram maracutaias, são produtos de marketing, distribuindo sorrisos e apertos de mão. Nenhum dos classificados ao 2º turno empolga, cativa ou, ao menos, causa risos como Plínio.

Sinceramente, eu não sei o que esperar das urnas no próximo dia 31 de outubro. Quem me conhece sabe que votarei 45. Não por ser pró-PSDB (inclusive, ontem eu votei na Marina), mas na esperança de não deixar a presidência cair nas mãos da Dilma "do chefe". Além de me assustar, ela é adepta de ideologias no mínimo discutíveis e lembra Emílio G. Médici dizendo que o Brasil está as mil maravilhas. Quanto ao Serra, espero que, caso eleito, fique vivo pelo menos até o dia da posse...

→ UPDATE



"Nós não estamos elegendo nem Fernando Henrique nem Lula!", mesmo porque, sabemos que nas duas vezes em que isso aconteceu, FHC acabou eleito.

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